por Amanda Cabrera
A cada dia mais empresas no Brasil adotam o sistema Home Office, que consiste em realizar as atividades de rotina do trabalhador fora da empresa, mais especificamente em casa.
Esse formato de contratação normalmente é criado para baixar custos com infra-estrutura, um exemplo disso é a economia que pode ser feita com energia elétrica, mão de obra na limpeza e espaço físico.
Segundo Rita Medina, diretora de planejamento e tráfego, a produtividade do funcionário que trabalha em casa também é maior. “As faltas diminuem muito, afinal o trabalhador está na sua residência e consegue ser mais flexível com a empresa”, afirma Rita.
As vagas para o Home Office também são mais fáceis de serem preenchidas, mesmo com todos os requisitos exigidos pela empresa, diz Rita. Para trabalhar em casa o candidato tem que estar dentro de um perfil estipulado pelo contratante, além de possuir computador e ter acesso à internet, “esses equipamentos são de responsabilidade do funcionário, caso tenha falta de energia, problemas com a internet ou qualquer falha que impeça a realização da atividade prevista no dia o funcionário é descontado na folha de pagamento, completa Rita.
A seleção desses trabalhadores é mais rígida e o contrato de trabalho também tem clausulas pesadas em relação à faltas e postura. Apesar disso as empresas que optam por esse tipo de trabalho conseguem atender também a lei de cotas para deficientes, que muitas vezes é dificultada pela questão da locomoção. Conversamos com a Gerente de RH, Maiara Vieira de Fabio, que é responsável pela abertura de vagas e contratação de funcionários com deficiência. “É muito gratificante ver que podemos incluir essas pessoas que apesar da dificuldade de se locomover, tem um potencial alto, e uma força de vontade muitas vezes superior aos outros candidatos”, Conclui Maiara.
Henrique Rocha Tavares, 21 anos, atendente via chat, conseguiu seu primeiro emprego através de uma seleção para o trabalho em casa. “Eu nem acreditei quando me ligaram, achei que fosse trote ou coisa assim, mas quando descobri que era verdade, indiquei vários amigos da faculdade. Trabalho só 6h por dia, não pego transito e consigo ter mais tempo pra estudar e me dedicar aos meus amigos”.
No caso de Henrique a empresa contratante não paga o valor dedicado ao transporte a alimentação, “só que trabalha lá dentro é que tem, mas eu não trocaria não, prefiro a comodidade de ficar em casa e comer a comida fresquinha da minha mãe”, conta Henrique.
Essa evolução pode contribuir muito com a inclusão no mercado de trabalho, tanto de pessoas com necessidades especiais, como em casos de primeiro emprego para jovens.
1 comentários:
qual nome da empresaaaaaaaaaa
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